O Fim da União Soviética
Durante as comemorações do dia de natal de 1.991, o mundo ocidental foi surpreendido pela notícia do fim da agonizante União das Repúblicas Socialistas Soviéticos – U.R.S.S., criado em 1.922, protagonista principal da luta contra o capitalismo selvagem e a desigualdade entre ricos e pobres, disputou contra os E.U.A., a polarização da liderança mundial no campo da política, do poder, da economia, nas organizações da estruturas sociais, na educação, etc..., em fim um sistema alternativo ao estilo de vida americano que imperava no ocidente.
Por óbvio, sob a óptica ocidental, traçamos as especulações dos motivos e das conseqüências da “falência” do mundo comunista soviético, especialmente depois de serem liberadas algumas das informações confidenciais do regime que ficavam escondidas sob a égide da cortina de ferro.
Foi por meio de seu Presidente Nikita Kruschev (ou Krushchov), que o mundo ocidental teve seu primeiro contato com as mazelas do regime autoritário de Stálin, fazendo as divulgações de algumas atrocidades humanitárias do regime stalinista, bem como sua corrupção no meio burocrático.
O relatório Kruschev anunciado no vigésimo congresso da internacional socialista em 1.956, abalou o mundo idealizado por muitos intelectuais e entusiastas da nova ideologia propagada pela mãe Rússia, promovendo cisões idealistas inclusive no Brasil, com a divisão política do ideário comunista entre PCB e do PC do B.
Além disso, o milagre econômico da era Stálin propiciado pela política autoritária e de anexação territorial de diversos paises parecia ter chegado a um entrave, especialmente com o fim da segunda guerra mundial e do início da guerra fria.
A U.R.S.S. teve que lidar com os problemas criados pela sua própria estrutura administrativa que aparelhou o Estado com uma burocracia administrativa e militar excessiva, privilegiando seus líderes, membros do Partido Comunista, em detrimento do operariado e dos camponeses