O filme o sorriso de mona lisa e relação com teorias de moreno
O filme do diretor Mike Newell, O Sorriso de Mona Lisa, conta a história de Katharine Watson uma recém-graduada professora que consegue um emprego na conceituada escola de Wellesley. Um colégio só para meninas conhecido pela alta qualidade no ensino e tradicionalismo, tradição esta que se estrutura mais como uma posição fechada e conservadora das ideias, nesta escola Katharine foi contratada para lecionar aulas sobre História da Arte. Incomodada com o conservadorismo e rigidez da instituição quanto à moral e o papel da mulher na sociedade, Katharine decide enfrentar estas normas e sua atitude inspira também suas alunas a enfrentarem os desafios para além daquilo que elas julgavam serem designadas para serem e fazerem, e considerarem as possibilidades do que poderiam ser. Em uma das cenas que a personagem se mostra contrariada com o modelo estruturante de ensino e o papel da mulher, Katharine diz: “Achei que estava indo para um lugar que formasse líderes do amanhã, e não esposas.”
Há esses moldes comparamos a experiência vivida pela personagem Watson a uma primeira manifestação básica de espontaneidade, um processo de aquecimento preparatório. De acordo com Moreno, neste processo o sujeito é jogado e se depara com uma situação que é novidade para ele e deve “aquecer-se” a fim de realizar um ajustamento rápido, sem qualquer dispositivo de arranques. É baseado no grau de aquecimento que os sujeitos se encontram frente a novas situações que Moreno identifica e infere quanto à presença ou ausência/perda de espontaneidade. Moreno denomina esta espontaneidade como fator e, o qual é ”[...] um fator que o habilita a superar-se a si mesmo, a entrar em novas situações como se carregasse o organismo, estimulando e excitando todos os órgãos para modificar suas estruturas, a fim de que possam enfrentar as suas novas responsabilidades.” Moreno ainda localiza topograficamente o fator e, e acrescenta este como uma