O filme A Rainha
Logo em seguida à vitória de Tony Blair, eis que surge um assessor (que me parece um relações-públicas) preparando seu primeiro discurso como primeiro-ministro. Mas antes que Blair o pronuncie, a trágica morte da queridíssima Princesa Diana toma conta do cenário local e mundial. Pois bem, seu primeiro discurso escrito teve que ser substituído por outro, escrito pelo mesmo assessor, que lamentava a morte da Princesa de Gales. “A princesa do povo” – foi como a denominou e após isso, todos passaram a chamá-la dessa forma.
Apesar da enorme comoção que o reino e o mundo inteiro passava, a família real, em especial a Rainha Elizabeth II, preferiu não dar muita atenção ao acontecimento e continuar em suas férias, até por que Diana nem fazia mais parte dela. Imaginava a rainha que o povo britânico, sempre muito reservado, esperava esta atitude dela e que logo o burburinho iria passar. Mas estava enganada.
De repente, as pessoas começaram a se incomodar com a atitude da monarquia e por mais que o primeiro-ministro insistisse o contrário, a família real continuou ignorando o caso. Em menos de uma semana, uma pesquisa mostrou que 70% dos britânicos acreditavam que as ações da rainha prejudicaram a monarquia e uma em cada quatro pessoas era a favor da abolição de todo o sistema monárquico. A opinião pública estava contra a rainha.
A Rainha Elizabeth II, após acordar, é surpreendida com as más notícias contra a monarquia
Nem tudo estava perdido. Numa última tentativa, Tony Blair a telefonou, expôs o que a opinião pública estava pensando e a aconselhou, definindo as estratégias que ela deveria utilizar para que o pior não acontecesse à monarquia: Içar uma bandeira a meio mastro no Palácio de Buckingham e em todas as residências reais (era uma vontade do povo);