O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagemfeminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escolade Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria éagitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religiãointolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, eSinésius, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama,secretamente. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente aoestudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, norelato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquantoOrestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus(que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. Olíder cristão Cyril domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes eHipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha deenfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escriturassagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.No filme a atriz Rachel Weisz interpreta uma pobre mulher que nãocompreende a origem de tanta raiva entre os homens e simplesmente tentacanalizar as suas energias para algo de bem. É impressionante como o filmecapta a mais vil intolerância e opressão e é abismal a forma como ele denunciao desprezo do Cristianismo pela condição feminina (o que me deixa ainda maisincrédulo com o simples fato de haver mulheres que conseguem ser cristãs naatualidade)Fonte: http://sociologasrespondemnira.blogspot.com/2010/05/critica-do-filme-agora.html
Resenha do