O filme “cisne negro”, a psicologia, e a comunicação social
ID é o termo usado para designar uma das três instâncias apresentada na segunda tópica das obras de Freud. Possuem equivalência topográfica com o inconsciente da primeira tópica embora, no decorrer da obra de Freud, os dois conceitos: id e inconsciente apresentem sentidos diferenciados. Formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regidos pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. Essa a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer, é a libido que se configura no signo do cisne negro, intenso e provocador. O id a princípio responde as necessidades do indivíduo ao nascer, ou seja, ao nascer o indivíduo está voltado para as suas necessidades básicas.
O Super-Ego (Super-eu) é a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente, a repressão sexual, como a evidente no perfil de Nina antes da metamorfose na persona de “Cisne negro”. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa que conduz a característica de Cisne Branco, na suavidade e na inocência provocada pela sexualidade de aspecto virginal.
Já o Ego (Eu) é o centro da consciência, é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual modificada e tornada consciente têm por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. A ausência dessa