O Feiticeiro e sua Magia
Nos espaços da magia existem três partes correlacionadas, antecedidos impreterivelmente na credulidade do feitiço pela parte dos envolvidos. Os papéis são o do feiticeiro que acredita em sua técnica e poder, o sujeito que entende ser afetado pelo feitiço considerado e completando a relação nesta rede esta a totalidade social componente que carrega em si as tradições e códigos do meio, tange as tendências envolvidas na pratica da magia - “..as relações entre o feiticeiro e aqueles que ele enfeitiça.” - desses fatores resulta a dinâmica para a realização do feitiço.
Aparado nos trabalhos de Cannon que pensava nas relações dos diferentes estados mentais de sugestão e como estes ativavam rotas orgânicas envolvendo mudanças corporais incluindo a morte. Leví Strauss faz uma sincronização como os efeitos pesquisados nos contextos da “magia” chegando ao individuo e nele colocando seus efeitos, ele usa exemplos de etnografias em variados casos para abranger a amplitude percebida.
Tendo inicio no sistema nervoso simpático - onde o corpo processa as novas tendências ambientais de ordem complexas - para dai então sinalizar ao parassimpático - caminho de passagem de dados e reações pré-estabelecidas a estímulos - seguindo assim pelo organismo estes sinais mais “pesados” fazendo os suposto caminhos de resposta entre corpo, mente e ambiente. Conforme Cannon e Leví Strauss estes processos resultariam em levar o amaldiçoado à morte por serem sinais não reconhecidos no arcabouço instintivo ou cultural adquirido pelo individuo, assim quando não amparados, acabariam causando a quebra da homeostase em um ponto tal que este entraria em colapso podendo chegar a morte.
Pelas relações cosmológicas interrompidas, a condição deletéria instaurada no indivíduo amaldiçoado por este afastamento ordenado e ritualizado, dos espaços antes cotidianos estariam os métodos empregados no desligamento social da mente amaldiçoada e