O fator humano
”A coragem não é a ausência do medo, mas a constatação de que há algo mais importante do que o medo.
Ambrose Redmoon
Um dos detalhes de trabalhar na área de Administração , e que eu sempre me surpreendo, é a facilidade com que as pessoas falam de ferramentas, processos, meios, instrumentos, softwares, e das múltiplas possibilidades de se fazer isso, aquilo e aquilo outro.
Todas aquelas afirmações e instrumentalizações são discutidas e debatidas à exaustão, e não tocam, com a devida importância, num ponto principal: O Fator Humano.
Aliás, este título foi “roubado” de um livro do Graham Greene, um dos meus autores prediletos, onde ele demonstra que os serviços secretos, onde ele trabalhou, esquecem-se, em suas estratégias e ações, do imponderável trazido pelo fator humano.
O fator humano é o maior, melhor, mais difícil e único meio de se alcançar resultados, em todos e quaisquer empreendimentos humanos.
Toda e qualquer organização é feita por pessoas, e seus objetivos e propósitos destinam-se, principalmente, às pessoas. São, em essência, pessoas trabalhando para pessoas.
Para que pessoas trabalhem bem entre si, e obtenham resultados que sirvam às pessoas, é necessário um profundo conhecimento de como se trabalha com pessoas e para pessoas, seus desejos e as suas necessidades.
Leia o artigo:
AS NOSSAS NECESSIDADES E OS NOSSOS DESEJOS
As perguntas básicas, que todas e quaisquer organizações precisam responder, são:
- A efetividade da oferta da organização: Como entregar ao meu mercado alvo o que ele deseja, necessita, almeja?
- A efetividade da organização: como organizar as pessoas para que elas tenham produtividade crescente, com maior valor entregue ao mercado pelo menor custo interno?
As respostas a estas perguntas passam necessária e obrigatoriamente por um profundo conhecimento e entendimento da natureza humana, da psicologia, da antropologia, da biologia evolutiva, da sociologia, da teoria dos jogos, etc.
As respostas a estas