O Falso Celibato 2
"Embora a sexualidade, expressa de maneira regulada e orientada espiritualmente, seja apropriada para a maioria das pessoas, há exceções importantes. Todas as culturas têm práticas espirituais especiais que fornecem poderes incomuns. Uma dessas práticas é o celibato, que pode ajudar uma pessoa a desenvolver um amor forte, focalizado, para com todos os seres vivos. Os celibatários, em vez de ficarem limitados a um relacionamento, são capazes de oferecer amor profundo e preocupação por qualquer pessoa que entre em seu ambiente.
O princípio do celibato repousa no cerne de muitas religiões. O Novo Testamento, I Coríntios 7, ensina-nos que é melhor permanecer em celibato. Porém, esse mesmo capítulo nos diz que é preferível casar a arder de desejo. A ideia geral por trás do celibato é que temos que sentir um chamado específico para essa forma de vida, a tal ponto que podemos aprender a partir do conhecimento espiritual esotérico acerca de seu significado e prática.
Muitas técnicas estão disponíveis para nos permitir conservar a energia sexual para promover nosso avanço espiritual e serviço. Por exemplo, se a pessoa preserva muita energia vital contida mesmo em uma gota de sêmen e canaliza isso para cima, essa energia pode elevar a consciência dessa pessoa. Porém, uma palavra de prudência: homens e mulheres devem receber um “chamado” específico para uma forma de vida celibatária antes de se ocuparem em tais práticas. Além disso, eles devem ser cuidadosos para não praticar o celibato isolados, sem associações amorosas. Se eles forem viver sem um parceiro imediato, devem aprender a ver a todos como sua família e a cercarem-se de relações amorosas.
Na verdade, o celibato é muito raro e não o recomendamos à maioria das pessoas. Como regra geral, a sociedade requer famílias fortes, conscientes de Deus, e é por isso que a maioria das pessoas deve casar e criar filhos saudáveis, em vez de praticar o celibato. Mas todos devem entender que certos indivíduos