O evolucionismo cultural
Para os antropólogos evolucionistas conseguirem provar a forma como esses povos eram simples e como havia uma evolução, faziam uso de relatos de viajantes e missionários como “evidências”. O método usado por eles era comparativo, executando primeiro um desmembramento da cultura, dividindo os produtos culturais dos grupos em semelhantes e depois os classificando de acordo com a escala evolutiva. O topo dessa comparação era a própria sociedade em que eles viviam, a partir da qual as outras eram determinadas. Tinham ainda como objetivo, descobrir leis gerais, uma vez que o modelo de ciência do século XIX era o das ciências naturais, que buscam a veracidade científica na formulação e aplicação de leis universais.
Vale ressaltar como uma das características do evolucionismo cultural a “teoria das sobrevivências”, que consiste nos seriam “muitos costumes, superstições e crendices populares [que] vistos pelo olhar evolucionista, no entanto, eles ganhavam sentido ao se transformarem em “sobrevivências” de um estágio cultural anterior, vestígios através dos quais se poderia, num trabalho semelhante ao de um