O eu e o isso
3617 palavras
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Fichamento do texto ‘o eu e o isso’Fonte: Freud online e a teoria freudiana da consciência
(http://www.scielo.br/pdf/ptp/v19n2/a03v19n2.pdf)
Data de entrega: 06.11.2014
A teoria freudiana diferencia inconsciente descritivo de inconsciente dinâmico. No descritivo uma ideia pode se tornar consciente e está no sistema PCs-Cs. Já o inconsciente propriamente dito (ou dinâmico) é produto do recalque. Ideias que são recalcadas e vão para o inconsciente produzem sintomas patológicos, sonhos, atos falhos, etc.
O Eu, como instância organizadora, deveria estar ligado à consciência e seria ele o responsável por criar os mecanismos de defesa e a resistência às ideias objetáveis. No entanto, no curso de uma análise, onde se propõe uma interrupção das resistências, o paciente sistematicamente falha. Ele sente extrema dificuldade em realizar associações coerentes quando se aproxima do recalcado. Seu Eu parece dominado pela resistência. Haveria, portanto, algo no Eu que se comportaria de maneira inconsciente. As neuroses emergiriam de um conflito entre o Eu organizado e organizador e o Eu recalcado que estaria dissociado. Freud afirma, portanto que o Eu não estaria associado ao consciente e, da mesma forma, o inconsciente não estaria ligado ao recalcado. Mas, aqui, Freud faz uma pausa no seu raciocínio. Para ele não se deve pensar que haveria um um terceiro inconsciente que não seria descritivo, mas também não seria puramente dinâmico, posto que não se identifica com o recalcado. Se assim fosse, o próprio conceito de inconsciente começaria a perder seu significado. Assim, Freud postula uma teoria capaz de complementar a primeira tópica, mantendo sua concepção dos diferentes sistemas, através da definição das características, funções e interações entre três instâncias psíquicas, o Eu, o Isso e o Supereu.
A consciência é a superfície do aparelho mental, sendo superfície no sentido topográfico. É a parte mais externa que recebe as percepções (internas ou externas) e que