O Ethos

O ETHOS

A principal inovação está, em explorar a ética, não em meio às práxis inicialmente, mas em entender a significação etimológica do termo ethos, ao qual nos permitirá, uma acepção sobre as questões fundamentais que a ética tem que se inserir. O sentido etimológico nos devolve a força elementar, como nos diz Aragugen, ele também nos remota a necessidade de conhecer na raiz, pois ela recupera o sentido autentico, a origem Arkhé, desse modo com a recorrência á etimologia poderemos ter acesso à “conexão semântica que manifesta a pertença a um mesmo âmbito de ser.” No caso aqui remonta-se a uma segura aproximação da ética. A etimologia se faz necessário, porque, assentamos nossas bases sobre duas tradições gregas e latinas. Porém, ficamos atentos porque as traduções do grego para o latim tem obscurecido o sentido original das palavras, nesses caso fazemos acepção de que os romanos não tiveram uma experiência originária com a filosofia grega, mas que aprenderam via as escolas, que destruíram o sentido original. Portanto, estudar o sentido original, não é algo secundário, mas algo essencialmente fundamental. A segunda perspectiva sobre o Ethos se dá, na escrita, com dois vocábulos diferentes provindos do grego. O primeiro com “eta” e o segundo com “épsilon”. As definições de ambos se dão de maneira diferente cujas configurações nos remetem a experiência do homem. O primeiro com “eta inicial” nos configura uma acepção sobre as características do ethos como morada do homem, no qual o ethos é a casa do homem, a terra onde ele habita e onde ele se encontra, lugar este que acontece a experiência da vida, de modo mais centralizado, faz referência ao espaço de possibilidades de prover a própria existência.
A segunda definição com “épsilon inicial” nos permite analisar a configuração condizente ao comportamento humano, no qual se dá a partir de uma constante repetição de atos, esta repetição de atos nos permite uma configuração do ethos no sentido de