O estudo da morfologia nas gramaticas brasileira
CAMPUS DE GUAJARÁ-MIRIM
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM
CURSO: LETRAS
JUCILENE DE SOUZA PESSOA
O ESTUDO DA MORFOLOGIA NAS GRAMÁTICAS BRASILEIRAS
GUAJARÁ-MIRIM
2011
ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: ed. UFMG,1998.
O estudo da morfologia nas gramáticas brasileiras
1 – Tradição – os compêndios gramaticais vigentes são copias de gramáticas antigas, que, por sua vez, são copias da gramática latina, que por sua vez, é copia da gramática grega. (pág49)
2 – Autoridades – muitas vezes estranhamos nas gramáticas não o que elas dizem, mas a maneira como os dados são colocados. (pág50)
3 – Omissão – já dizia CRYSTAL(1977:70): ‘’O fator realmente preocupante não é, na verdade, aquilo que as gramáticas tradicionais nos dizem acerca da linguagem mas aquilo que elas não nos dizem.’’(pág50)
4 – Compromisso com o ensino – A pesquisa de um modo geral não pode estar preocupada ou comprometida com qualquer fator que não seja a própria pesquisa. (pág50)
5 – ‘’Camisa de força’’ – O imobilismo do ensino de português, aliado a interesses comerciais – uma gramática muito diferente das que existem, certamente não seria indicada pelo professor de português –, operam sobre os compêndios gramaticais como verdadeiras ‘’camisas de forças’’. Veja-se, por exemplo, a NGB, que praticamente obriga as gramáticas a usarem determinada nomenclatura, o que, sob o ponto de vista cientifico, é uma aberração. (pág50)
Sincronia x Diacronia
6 – ‘’O fato de que um mesmo elemento em uma mesma palavra pode ser ou um afixo ou uma raiz é bastante eloqüente para afirmar que a idéia de que é de extrema importância a distinção entre abordagem sincrônica e diacrônica ao fenômeno da formação de palavras. ’’ (pág51)
Ausência de critérios
7 – O que se nota nas gramáticas é a ausência de critérios racionais para se estabelecer se