O estigma do álcool na sociedade brasileira
Atualmente vemos um cerco nacional às chamadas drogas lícitas, como o cigarro e as bebidas que contenham álcool. A luta contra o cigarro já é antiga, com a proibição de propagandas e de consumo em locais fechados. Mas em relação ao álcool [álcool,] a situação é um pouco mais complexa, já que muitos de seus consumidores não o veem como um grande problema social.
A votação da Lei Geral da Copa foi um dos estopins para o inicio [início] de um acirrado debate sobre como deve ser feito o controle do consumo do álcool. Em outros países em que ocorreu o mundial [mundial,] o consumo alcoólico foi liberado, a FIFA alega que já se trata de uma tradição. Mas no Brasil existem leis de âmbito [leis] estaduais que proíbem o consumo nos estádios [estádios,] com o objetivo de diminuir a violência entre os torcedores, e alguns setores do governo afirmam que ignorar essas leis por apelo internacional seria uma afronta à soberania nacional brasileira.
Discussões a [à] parte, a verdade é que o consumo de álcool em nosso país veem [vem] se mostrado extremamente oneroso. Tentando reverter a situação, o governo tem criado leis cada vez mais restritivas sobre a venda dessas bebidas para menores, além da criação da Lei Seca, responsável por punir motoristas alcoolizados. Medidas que tem [têm] dividido as opiniões dos brasileiros, já que muitos alegam a quebra de direito de ir e vir. Outros pedem mais severidade na punição. De qualquer modo, a Lei Seca tem se mostrado um tanto quanto ineficaz, já que cabe ao motorista a decisão de realizar ou não o teste do bafômetro, o que esta [está] previsto na constituição [Constituição] : ?ninguém é obrigado a gerar provas contra si mesmo?.
A grande dificuldade de aceitação dessas leis se deve ao fato de termos enraizado em nossa cultura que o habito [hábito] de beber é normal. Até é visto como uma forma de inclusão social em determinado grupo. Quem nunca disse que bebe socialmente? Quem não se encaixa