O estatuto social do artista da renascença
● O aumento de encomendas de obras de arte na Renascença provoca a ascensão do artista do nível de artesão pequeno para trabalhador intelectual livre. A classe começa a se desenvolver economicamente, de forma segura e socialmente consolidada, apoiados pelos humanistas.
● A princípio, as origens e educação social dos artistas do século XV não os tornam diferentes de quaisquer outros elementos da pequena burguesia das guildas. Não é seu talento que os habilitam a viver como artistas profissionais, mas sim o curso de instrução, de acordo com os regulamentos da guilda.
> Resquícios da idade média em que o artista era apenas um meio para o objetivo, logo, a ideia da “personalidade do artista” inexistia.
● A literatura medieval sobre arte se limita a livros de receitas.
● Após adquirirem certo nível de conhecimento de leitura, escrita e aritmética, as crianças eram mandadas como aprendizes para aprenderem com um mestre. A oficina de ourives foi chamada de a escola de arte do século. Já no início do século XV, os aprendizes se familiarizavam com os rudimentos da geometria, perspectiva e anatomia.
> Não existiam escolas de arte até pouco tempo antes da morte de Michelangelo.
● Durante a primitiva Renascença, os aprendizes não mais vão aprender com o primeiro mestre com que se deparam. Os mestres passam a ser escolhidos, e dependendo de sua fama, pode receber um grande número de aprendizes.
> A principal preocupação dos mestres não é de serem considerados bons professores, mas de manterem tal grande número de aprendizes por serem o tipo de mão de obra mais barata do momento.
● O aprendiz transforma-se em um ajudante, não necessariamente em um aluno. O ajudante está, muitas vezes, no nível do mestre, todavia é tido como uma ferramenta sem personalidade, uma vez que trabalha apenas seguindo as direções do mestre.
● Até o fim do século XV, o