“O estado e os problemas contemporâneos”
No conceito de Keynesianismo temos que o emprego resulta do dinamismo da economia como um todo, ou seja, o Estado deveria fazer investimentos públicos na produção para garantir o pleno emprego, de modo que, se todos trabalhassem haveria renda para que todos consumissem assim ficaria criado um circulo virtuoso entre produção e consumo, que garantiria o funcionalismo do capitalismo e por conseguinte, da economia. Esse molde proposto por John Maynard Keynes entrou em uso logo após a recessão, com a quebra da Bolsa de Nova York em 1029, tendo permanecido em auge e funcionando em plenitude até aproximadamente a década de 1970. Isto porque, ante de completar 50 anos, na década de 70 a economia mundial entra em crise decorrente do choque de petróleo e também do baixo crescimento populacional, forçando o capital a transpor as barreiras dos Estados nacionais, iniciava-se então a globalização. Aliado a isso devido ao baixo crescimento populacional e maior longeividade, aumentaram-se as despesas com aposentadorias e pensões. Daí então temos a outra face da moeda, quando o cientista social Esping Andersen estudou os os arranjos de proteção social e os organizou conforme cada país estudado, sendo que modelos se distinguem, ou se assemelham, em três aspectos básicos: grau de participação do Estado nas despesas com a proteção social; grau de abrangência da cobertura aos cidadãos; e
1
grau de proteção que o sistema oferece ao trabalhador,
garantindo-
lhe condições básicas de sobrevivência, independentemente de ele possuir ou não um emprego. A esta última variável, ele chamou de “grau de descomodificação da