O estado e os problemas contemporaneos
a) Keynesianismo e Estado Social são duas faces da mesma moeda.
R: Segundo o texto KEYNES propôs uma mudança na economia com o planejamento econômico a partir do Estado, ele mesmo deveria fazer investimentos públicos na produção para garantir o pleno emprego, (“se todos trabalhassem haveria renda para que todos consumissem, assim criaria um circulo virtuoso de produção e consumo”.); já o Estado de Bem Estar Social normatiza as relações de trabalho e salários, garantindo a renda e proteção social aos cidadãos.
São faces da mesma moeda pois em ambos a responsabilidade partem do Estado, ele mesmo deve garantir o pleno emprego ao cidadãos bem como oferecer os serviços sociais no qual o cidadão necessita.
b) Cada modelo de Estado de Bem-Estar Social, tal como elaborado por Esping-Andersen responde a diferentes princípios de justiça e promove a inclusão social de maneira distinta.
R: Sabemos bem que o conceito de justiça é variável, pois se fundamenta em princípios éticos e morais de cada sociedade. Sendo assim cada nação acaba adotando um modelo (regime) de Estado de Bem estar Social no qual considera o ideal e mais correto de acordo com seus princípios. Países como Suécia, Dinarmarca, Noruega e Finlândia adotam o regime social democrata, esses possuem os maiores índices de universalidade (inclusão de todos indiferentemente) e também maior participação do Estado nos gastos com seguridade social. Bélgica, França, Áustria, Itália e Suíça possuem um regime conservador, o grau de universalidade se dá por via corporativa, ou seja, o individuo precisa estar empregado e vinculado a sindicatos, isso acaba gerando diferenças entre os direitos sociais em função da sua categoria profissional. Já o modelo de regime liberal no qual estão incluídos países como EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia possuem baixa universalidade de benefícios como também baixa participação do Estado nos gastos.
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