O estado e as empresas estatais no desenvolvimento econômico
O que levou o estado a ter uma participação na economia foi a incapacidade do setor privado em investir. Forçando, portanto, o Estado a intervir através do fomento em empresas estatais. Foi inevitável porque o setor privado era pequeno, existia a necessidade de enfrentar crises econômicas internacionais e havia o desejo de controlar a participação do capital para promover a industrialização rápida.
O objetivo era consolidar o sistema capitalista no país.
O estado investia em setores estratégicos como energia, telecomunicações, siderurgia, estradas, extração mineral, petroquímica.
A maior intervenção do Estado na economia brasileira teve como principal objetivo a complementação da ação do setor privado com vistas ao desenvolvimento do país.
Cronologia.
anos pré 1930: mínima intervenção estatal; Com a vinda da coroa fundou-se o BB e se introduziu instrumentos regulatórios como tarifas e incentivos fiscais.
Neste período, os objetivos eram: Expansão da atividade agrícola; Manter contato com o capital estrangeiro; Estabilidade econômica (preço mínimo, controle da produção); Os investimentos do período focaram atividades portuárias, navegação e saneamento.
Década de 1930: Cresceu a preocupação com a atividade industrial; Intervenção no setor cafeeiro (sustentação de preços); Criação da carteira de crédito do BB em 1937 e empréstimo de longo prazo para estabelecimento de indústrias.
1940 e 1950 – capital estatal, multinacional e privado: Criação da Companhia Siderúrgica Nacional; criação da companhia vale do rio doce; Fábrica nacional de motores; banco nacional de desenvolvimento econômico (BNDE) a fim de modernizar e concretizar o crescimento econômico através da garantia de investimentos em infra; criação da Petrobrás; Plano de metas: investimento em setores de energia/transporte, refino de petróleo.
1960 e 1970 – Período de expansão da participação estatal na economia mundial; As razoes para ampliação das