O estado emocional do paciente lúcido em UTI
Quando um indivíduo está gravemente doente, normalmente é tratado como alguém sem direito a expor suas opiniões. Quase sempre outras pessoas que decidem sobre se, quando e onde ele deverá ser hospitalizado. Portando, vale lembrar que o doente também possui sentimentos, desejos, opiniões e acima de tudo deseja ser ouvido. Através das questões envolvidas como vida e morte, trabalho multidisciplinar e rapidez no atendimento, que o psicólogo poderá intervir nas UTI`s. Neste lugar o paciente convive com seus medos, angústias e esperanças e assim o psicólogo será um continente das emoções e a referência de acolhimento da angústia e da dor, e desta maneira e com esta missão que ele atua na UTI. O paciente diante da sua dor pode ter a sensação de que essa não é reconhecida e isso gera desamparo e sofrimento, portanto, é importante que o paciente tenha conhecimento que a função do psicólogo no ambiente não é investigar se a dor é psicológica, mas identificar que maneira essa dor afeta o indivíduo e a forma como o estado emocional pode acentuar sua percepção de dor.
É correto afirmar que permanecer 24hs sob medicações, tubos, cuidados intensivos da equipe médica, aparelhos, sentir-se só não é fácil para o paciente que passa por tais situações. Entretanto, a UTI faz com que o paciente mude suas atitudes, seu modo de ver a vida, pois se encontra em um ambiente desconhecido, longe de seu ambiente familiar, profissional e social, o que leva o indivíduo a situações de estresse, tensões, angústias, pensamentos de morte, isolamento frente às pessoas que deveriam gerar segurança e conforto, além da perda da noção de tempo e espaço.
Para tanto o presente trabalho foi feito com base na visão de autores, bem como, levantamentos teóricos abordando as dificuldades do paciente internado em UTI, a importância da intervenção do psicólogo para com o paciente e seus familiares, e entre estes e a equipe de profissionais envolvidos.
“Outros estudos mostram que o