O estado desenvolvimentista e autoritário e a influência da cepal
Introdução
Este trabalho procura mostrar algumas características recentes e destaca as atividades econômicas desenvolvidas na região Nordeste do Brasil, além da sua relação com as atividades econômicas no âmbito nacional. Apresenta também, os efeitos provocados na sociedade pelas mudanças ocorridas. É construída uma análise descritiva da dinâmica geral das atividades econômicas da região Nordeste, contatando o papel desempenhado por elas nos grades movimentos da economia do país, passando pela desaceleração ocorrida nos anos 70, além da instabilidade e crise, corridos nos anos 80 e 90. Em relação ao âmbito social do nordeste verificaremos indicadores sociais e econômicos principalmente entre os anos 70 e 80, e a evolução desses indicadores, focando o lado social e econômico da região nordeste e fazendo comparativos com as demais regiões do país. Analisaremos os motivos dos quais houve a emigração para outras regiões e ainda o desempenho rural e urbano da região. A Comissão Econômica para a América Latina e Caribe – CEPAL foi criada em 1947, diante da insatisfação dos governos dos países latino-americanos por estes terem sidos excluídos do plano Marshall (foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial. Havia uma crescente necessidade de analisar a periferia a partir de sua própria ótica, buscando, uma formulação teórica capaz de interpretar e transformar sua realidade, o que fez como muitos intelectuais latino-americamos realizassem um movimento de “descolonização” das ciências sociais. Concebeu uma análise sobre as características especificas da realidade socioeconômica dos países subdesenvolvidos, ao mesmo tempo em que propôs a elaboração de políticas com vistas a superar o atraso econômico por meio da industrialização. Assim a CEPAL daria origem à primeira escola de pensamento latino-americano de influencia