O estado da arte sobre o uso de resíduos como matérias-primas cerâmicas alternativas
Essas instituições europeias de pesquisa se dão em questão de dois fatores, o esclarecimento sobre a questão ambiental, o que pressiona o governo a atuar mais rigidamente na preservação do meio ambiente. Grandes medidas são tomadas para a preservação do patrimônio natural, que foram impostas as empresas e órgãos públicos. Na Europa temos um grande polo produtor de cerâmica tradicional, se destacando a Espanha, Itália e Turquia, que mesmo com o elevado custo das matérias primas e a escassez dos mesmos, incentiva as entidades de pesquisa para buscarem alternativas para continuar com a produção das cerâmicas tradicionais.
É perceptível a ausência de uma maior contribuição dos EUA no desenvolvimento das tecnologias para a reutilização dos resíduos no geral. Os EUA, como referência mundial em pesquisa e desenvolvimento para todo o tipo de área, falha em não contribuir com isso. Com alegações em que o uso dos resíduos voltam para a indústria de cerâmica tradicional e que não possuem “know how” no setor, não são justificadas, já que estudos mostram que é possível o uso de resíduos industriais e urbanos no desenvolvimento de cerâmica de alto desempenho, destacando-se os vitrocerâmicos.
A participação do Brasil no contexto mundial ainda é pequena, parecendo que os pesquisadores brasileiros não se dedicam ao estudo desse tema, o que não é verdade, vários pesquisadores se dedicam ao desenvolvimento de tecnologias de reciclagem de rejeitos, principalmente através de sua incorporação na indústria cerâmica, apesar de que o volume de pesquisas ainda é pequeno, se comparado à quantidade de resíduos produzidos aqui.
No que se refere aos resíduos mais