O espirito livre humano
“Deduzindo razões e não razões das consequências. – Todos os Estados e ordens da sociedade: as classes, o matrimônio, a educação, o direito, adquirem força e duração apenas da fé que neles têm os espíritos cativos – ou seja, da ausência de razões, pelo menos da recusa de inquirir por razões. Isso os espíritos cativos não gostam de admitir e sente que um pudendum [algo de que se envergonhar]” (p.158).
“Os espíritos livres que sustentam sua causa perante o fórum dos espíritos cativos têm que demonstrar que sempre houve espíritos livres, ou seja, que o livre-pensar já tem duração; depois, que eles não querem importunar; e, por fim, que em geral trazem vantagens para os espíritos cativos. Mas, como não podem