O espaço, protagonista da arquitetura
O autor coloca como o protagonista da arquitetura o espaço, o vazio. O mesmo considera o espaço e o vazio como sinônimos. Para ele, a arquitetura não resulta de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas dos elementos construtivos que encerram o espaço, mas propriamente deste vazio, do espaço encerrado, do espaço interior em que os homens andam e vivem. É claro que, sendo o espaço a essência da arquitetura, não se deve dizer que o único valor de uma edificação se esgote no espaço interior. Zevi ressalta os vários valores de uma edificação além da espacial: técnicos, funcionais, econômicos, sociais, artísticos, decorativos. Para o autor, a realidade de um edifício é a consequência de todos estes e que “uma história válida não pode esquecer nenhum deles”.
Para Bruno Zevi a Arquitetura não provem somente de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas dos elementos construtivos que encerram o espaço , mas precisamente do vazio, do espaço encerrado, ou seja, o espaço interior em que os homens andam e vivem. A transferência prática que o arquiteto faz das medidas para o uso humano. Porém a arquitetura nao se limita apenas a isso, porque há outros elementos fundamentais, como a essência do local onde será efetuada a construção, o tempo, o espaço interior, o tipo de pessoa em que lá irão freqüentar entre outras características que vão influenciar de maneira direta ou indireta a construção. Esses fatores estão ligados a busca pela a harmonia e o bem estar dos que usaram o local. Ou seja, o espaço é substantivo da Arquitetura, porém não é o suficiente para defini-lá pois ela vai muito além disso.