O espaço, protagonista da arquitetura
1. Quais dificuldades objetivas e subjetivas para apreciação da arquitetura?
Alguns fatores se mostram como barreiras para um diálogo melhor e mais amplo, quando se fala da apreciação da arquitetura. A equivalência com as outras artes como a pintura e escultura, certamente é inexistente. Não se consegue expor um edifício em São Paulo e no outro mês, em Paris. Isto é óbvio, mas desta forma, deixa claro a distância entre elas. O que remete a acessibilidade do público em questão, ou seja, quem poderia aprecia-la. Em contrapartida, a maioria da população convive diariamente com tais edifícios. O que inclui outra questão. A concepção do que é arte para uma região específica estudada, a fim de, responder a questão inicial.
2. O que define a essência da arquitetura? Por quê? A essência compreendida é o espaço arquitetônico, pois, a partir dele definem-se as alegorias adicionadas, a fim de alcançar o propósito do projeto, permitindo assim sua apreciação.
3. Quais as possibilidades de se transmitir a outrem a experiência espacial? Nulas. Pois, hoje em dia o que se consegue é apenas a delimitação do espaço, mostrado por plantas, fachadas, secções e perspectivas. A experiência espacial é algo pessoal. Talvez, os recursos tecnológicos mais avançados possam mostrar uma leve representação do espaço, porém não se consegue senti-la. Ou seja, não se pode representar a essência do projeto.
4. Quais as dimensões da arquitetura? Ela restringe-se aos invólucros (continente) e ao espaço (conteúdo)? Consegue se definir os invólucros utilizando-se da quarta dimensão, mas o mesmo não se dá no espaço. Pois, para isso precisaríamos de infinitas representações já que essa dimensão se dará a partir do ponto de vista criado pelo observador ao movimentar-se pelo edifício. O que caracteriza a