O Escafandro e a Borboleta
O filme demonstra vários aspectos existentes na prática do profissional para cuidados em pacientes acamados, imóveis, dentre eles mostra o cuidado que o enfermeiro tem para tratar do paciente, seja no leito para com seus cuidados, seja na hora do banho, seja durante o cuidado do corpo para evitar atrofia com tratamentos fisioterapéuticos nas articulações, seja no bem estar do paciente, conversando com ele, colocando a televisão ligada para que ele possa assistir, levando ele para passear ou ver a paisagem onde ele recebeu visitas de amigos, da esposa.
Outro aspecto importante foi a comunicação feita pelos profissionais, médicos que explicaram ao paciente seu problema e conversaram com ele dando apoio e força, a fonoaudióloga que ensinou ele a conversar apenas com o piscar de olhos, montando palavras, frases e até na construção do seu livro “o escafandro e a borboleta” e que foi de fundamental importância para que ele perdesse o sentimento de querer morrer, descobrir que ele não estava preso, que ainda podia utilizar dos seus dois maiores bens que são a imaginação e sua memória para poder viver e continuar tendo gosto pela vida mesmo com essa paralisia grave e da fisioterapeuta que tentava retomar os movimentos pouco a pouco do paciente, ele foi conseguindo retomar um pouco do movimento da língua e da cabeça durante o tempo em que esteve vivo e acamado.
Mais um aspecto de importância significativa foi o relacionamento interpessoal que ele tinha com pessoas que iam visitá-lo ou que telefonavam para ele, já que elas foram muito importantes para que pudesse ocorrer os cuidados, eles eram o que o fazia querer viver. Foi a partir desse apoio que o paciente foi perdendo aquela vontade de morrer,