O envelhecimento
O processo de envelhecimento, tais como as respectivas mudanças, constitui um tema de grande interesse no âmbito da investigação científica nos dias de hoje. Procura-se responder a diversas questões, como por exemplo, quais as dimensões das mudanças, as principais causas e consequências e as áreas de intervenção. “A senescência é definida habitualmente como o conjunto dos processos biológicos que, na medida em que a idade avança, coloca os indivíduos mais sensíveis aos factores susceptíveis de levar á morte”. (Vaz, 2008:28)
O processo de envelhecimento é extremamente complexo e pode ser visto de várias perspectivas mas é um processo normal, universal, gradual e irreversível nas transformações sentidas ao longo do tempo. Este fenómeno está associado ao processo de crescimento, interagindo os factores internos, como o património genético, com os factores externos, como o estilo de vida e o ambiente em que o sujeito vive.
“O envelhecimento humano representa a última fase de um processo dinâmico de desenvolvimento que tem início na concepção e prossegue ao longo da vida do indivíduo, ou seja, nascer é começar a envelhecer, mais notória nas últimas fases de vida resultante da destruição dos tecidos ou sistemas orgânicos que leva a uma evolução biológica e psicológica responsável pela quebra de poder de sobrevivência e adaptação ao indivíduo. O envelhecimento não é uma doença, mas uma acumulação gradual de perdas funcionais irreversíveis que o idoso vai sofrendo ao longo da vida”. (Fernandes, 2002,21)
Os diversos factores fazem parte do percurso de vida de cada indivíduo e vão condicionar a maneira como envelhecemos. Envelhecer no masculino não é igual a envelhecer no feminino, assim como, não é igual envelhecer sozinho ou no seio familiar.
A área da ciência que estuda os processos do envelhecimento, é a Gerontologia, que se ramifica em ciências biológicas (biologia, medicina, enfermagem), ciências psicológicas (psicologia do