o envelhecimento e a subjetividade
O direito humano ao envelhecimento e o impacto nas políticas públicas
Comunicação: instrumento de formação para a longevidade
Beltrina Côrte6
Desde 1982, na I Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento, os Direitos Humanos começaram a serem direcionados para os idosos, foi ali que as bases das políticas públicas foram concebidas e estão presentes até hoje.
Em 1991, foi elaborado na Declaração Universal dos Direitos Humanos da População Idosa princípios importantes relacionados aos idosos, como: independência, cuidados, autorrealização e dignidade.
Muitos eventos começaram a acontecer trazendo reforçamento a questões sobre o envelhecimento ativo, uma ampliação da expectativa de vida saudável, produtiva e com qualidade. Assim, começa-se a uma caminhada mais digna em relação aos idosos.
No Brasil, ainda há uma luta para o reconhecimento das necessidades e dos diretos da população mais velha.
Pode ser q com o tempo não se faça mais referência de doença à velhice, e coloca-se definições tais como: saudável, bem-sucedido, produtivo, ativo.
Certamente essas políticas trouxeram à tona outras imagens sobre a velhice, e nos comunicam que está em curso um novo momento de envelhecimento no país, que é o da velhice que vai se transformando na busca de conhecimento e de lazer como prazer.
A comunicação como direito humano e seu papel na criação de um ambiente propício e favorável ao envelhecimento.
Assim podemos passar do estágio em que a velhice era ou ainda é vista como frágil e de perdas constantes, para algo que possa ser ativa e produtiva. E é nesse meio que a comunicação está envolvida, conseguindo trazer imagens das variadas etapas da vida, vendo a velhice como algo saudável e desejável, papel benéfico que traz evidenciando múltiplos significantes, nova maneira de ver o envelhecer. “(deixo claro que a referência não incide sobre os produtos em si)”
Porém essa informação transmitida não é suficiente para que haja democratização do conhecimento,