O ensino do espanhol para surdos: Uma olhar sucinto acerca da formação inicial dos professores
Uma olhar sucinto acerca da formação inicial dos professores
Michelle Morais da Silva¹
. A Língua Espanhola passa a ser incluída nos currículos escolares por força da lei n°11.161/2005, a qual prevê como obrigatório o ensino deste idioma nas escolas regulares de ensino médio, sejam públicas ou privadas. Para tanto, muitos cursos superiores que habilitam o profissional ao ensino do espanhol foram institucionalizados no país. Cabendo aos futuros professores difundir a língua em todas as suas áreas de competências linguisticas, a saber: morfossintática, semântica, oral, escrita e comunicativa.
Como se sabe, nas relações cotidianas a justamente a comunicação que se faz essencial, compreender o que o outro tem a dizer é o que confere, entre outras coisas, materialidade a língua. Todavia, nem todos falam o mesmo, ou da mesma forma, nem todos usam o mesmo código linguístico. Neste sentido, para os professores que tem a língua como instrumento de trabalho explicitá-la em todos os seus níveis é um desafio.
Não só a inserção do espanhol, mas é preciso lembrar que, a legislação brasileira acrescentou também o advento da inclusão às escolas, voltada para os portadores de necessidades especiais, a lei prevê que estes frequentem escolas comuns, promovendo a socialização entre todos os cidadãos, independente das questões físicas, que num passado, não muito distante representaram a segregação entre os indivíduos.
Esta nova configuração do público escolar nos trouxe salas heterogêneas, nas quais o professor deve estar apto a relacionar-se e promover a integração entre os alunos. Cumpre-nos tecer um questionamento sobre este fato, será que o educador encontrou durante sua graduação um currículo que o prepare, de fato, para enfrentar a diversidade?
Embora existam muitos pontos, nosso foco aqui é o aluno surdo, o espanhol dever ser ofertado a este estudante, e, o recurso que o professor terá, a priori é a LIBRAS, neste caso o mestre