O ensino de geografia no brasil
Os estudantes que iniciam sua vida acadêmica chegam na universidade com uma idéia de geografia restrita à descrição do quadro natural da Terra. Essa percepção vai sendo alterada ao longo do curso. No primeiro momento essencialmente no discurso, embora não na prática: depois no desenvolvimento do curso, cada vez mais os alunos tentam exercitar na prática o discurso ao qual aderiram.
O início da graduação é muito difícil, pois os estudantes foram mal acostumados com disciplinas fáceis e de decorar, e estes se deparam com uma série de fatores como a dificuldade com os textos que para eles parece difícil e que na verdade são diferentes.
O aluno que queira realizar um bom curso precisa ir em busca não só de um diploma, mas de uma bagagem intelectual que os façam adquirir valores éticos de caráter e cidadania. E, além disso, é preciso ter senso crítico, pois a geografia dever ser debatida, interpretada e analisada para podermos entender o homem a natureza.
Geralmente, os alunos iniciantes têm visão de que essa Ciência estude a Terra e seu espaço físico através dos seus vários aspectos (relevo, vegetação, climas, solos, hidrografia, litosfera, etc). Mas há exceções, pois tem alguns que expressam alguma coisa além do quadro natural, embora tenham estudado (nem que seja apenas para a realização do vestibular), aspectos da geografia humana e todos os livros tratam além da geografia física. Dos alunos iniciantes apenas um se refere para além quando diz: “Geografia é estudar o espaço físico dos planetas, os rios, universo, enfim, tudo que se relaciona com o mundo político”.
Os anais adiantados no curso expressam mais esta abrangência: "É uma ciência que estuda as transformações do meio em que vivemos – o espaço". "É o estudo da paisagem, da configuração do espaço relacionado aos fatos históricos". "E a ciência que estuda os espaço, a sociedade, o meio em que vivemos". "É a relação espaço/tempo e evolução do meio". "É a ciência que faz a