O Ensino da Matemática e os Saberes da Docência:
A Matemática sempre foi vista como o vilão na sala de aula. Sua forma metódica e estruturada de se apresentar nunca atraiu o interesse da maioria dos estudantes. A postura dos professores, de ensinar apenas a ‘lógica’ da metodologia, traz a frieza e a repulsa pela robotização do ensino desta matéria. Nós primeiros anos escolares a matemática é apresentada em forma apenas de números, cálculos, problemas, sempre de forma sistemática e linear. Raras são as vezes que se colocam situações metafóricas para o ensino da docência. A Matemática vai além de números, somas, problemas como é apresentado nas salas de aula. A Matemática serve como construção dos estímulos cerebrais, o ‘aprender a pensar’. O Professor Roberto Capistrano, se esclarece muito bem a visão atual que a matemática tem perante a sociedade, neste trecho :
“As concepções de ensino e de aprendizagem em que o trabalho da Matemática tem se pautado reforçam um ensino centrado em procedimentos mecânicos e conceitos descontextualizados e, por isso, vazios de significados. A concepção dessa área do conhecimento como somente acessível aos "inteligentes" bloqueia e impede que a maioria dos alunos possa interessar-se por essa disciplina, assim como sedimenta no professor a ideia de que nem todos têm a capacidade para apreendê-la, justificando e naturalizando o fracasso da maioria dos alunos. A Matemática mostra-se excludente e discriminadora, funcionando como divisora de águas: quem a domina é inteligente, quem tem dificuldades não o é.” Está colocação é tão real, que muitos estudantes acabam por escolher sua graduação acadêmica, analisando que terá que estudar a matéria matemática novamente. Muitas vezes justificam isso pelo não saber e não querer entender a tão complexa matemática e que muitas vezes é julgada desnecessária.
Julgada desnecessária, pois a forma como ele se apresenta e se transmite nas escolas é sistemática e quase sempre nada