O ENSINO DA MATEMÁTICA E DAS CIÊNCIAS
Dourados
2013
Introdução
Eu odeio matemática!
É comum ouvirmos dizer “Não gosto de matemática, odeio esse professor”. Uns tem mais facilidade outros menos. A verdade é que a matemática não é um “bicho de sete cabeças”, mas um jogo que sede praticar com alegria desde os primeiros anos de vida, pois a criança esta rodeada de números, quantidades, volumes, distancia, tempos e espaços matemáticos os quais internaliza e ficam latentes no cérebro, inclusive como engramas que permanecerão por toda a vida, esperando ser sacados à luz para solucionar problemas pessoais ou coletivos. Impossível fugir do universo matemático. Toda nossa existência esta marcada por aritmética e geometria. “A matemática é quase tão antiga quanto à espécie humana. Bem antes da invenção dos números, os primeiros homens tiveram de desenvolver métodos para resolver problemas cotidianos, como localizar-se no tempo e no espaço, e para tentar descrever e explicar o mundo físico. Eles criaram maneiras de comparar, classificar e ordenar, medir, quantificar, inferir elementos fundamentais que a tradição cultural ocidental nomeia matemática.”
A pessoa deficiente capta e aprende ingenuamente, por isso é indispensável a presença e ação do especialista em educação, para que possa, conforme Reuvem Fuerstein, colocar a matéria informativa no nível de compreensão básica. Piaget não estava tão equivocado quando afirmava que a criança leva para a escola informações que lhe permitem aprender outras mais complicadas, só que esse autor não deu a devida importância ao professor, como mediador dos conteúdos cósmicos e transformador da realidade em lição pedagógica.Sabemos que o problema mais imediato dos professores de sala de aula é como ensinar o “mundo”, a sociedade, a comunidade e todos seus diferentes, variados e dinâmicos fenômenos onde o indivíduos deficiente vive. A pergunta, de certo modo angustiante: