Em 1964, mais precisamente dia 31 de março, os brasileiros deram início a uma revolução, e foi decretado um "ato constitucional" que por sua vez passou por cima da constituição. Não muito tempo depois, os argentinos iniciaram sua própria "revolução", derrubando o presidente Artuto Ilia. No Chile foi o denominado "golpe sangrento", bombardeado o palácio presidencial. Diferente dos outros no Uruguai, um presidente se aliou aos militares para ajudar a instalar o regime. Devido à esfera de terror que pairava sobre o governo militar brasileiro e o do Cone Sul começaram a questionar sobre a legalidade de seus atos em seus regimes, e nas conseqüências que os mesmos poderiam gerá-los. Sendo assim se apropriaram de tácitas para amenizar essas conseqüências que poderiam tomar grandes escala. Uma das tácitas usadas para "legalizar" a repressão foi a "justiça política", na qual processos eram movidos contra opositores do regime vigente, gerando medo e insegurança a população. Esses julgamentos eram coerentes no estado de aparência e não o que realmente era justo. Faltava aos juízes imparcialidade, independência e inamovibilidade, pois obtinham leis vagas. Pessoas eram condenadas pelos mesmos crimes, faziam vista grossa, o sistemático descumprimento da lei pelas forças de segurança entre outras atrocidades que aconteceram nesse contexto histórico do direito. Cada pais teve a tua "justiça política" levando em consideração suas "necessidades" em relação a espaço geográfico, posicionamento cultural entre outros aspectos, porém todos rigorosos e injustos. No Brasil a primeira onda de repressão foi visada por partidários comunistas de Goulart, trabalhadores e militares, e na segunda onda, mais bruta, centralizada, violenta e armada. Em 1975 o AI-5 foi abolido e seguido desse acontecimento foi decretada uma anistia em 1979 libertando os prisioneiros políticos e exilados na repressão. Um grande numero de pessoas foi levada a julgamento por crimes políticos no Brasil, e a maioria