O enfermeiro e o tratamento de feridas: em busca da autonomia do cuidado
A enfermagem sempre terá uma conotação de cuidado, prevenção e estará presente no processo de melhoria de qualidade de vida. Em suas diversas funções, é importante o tratamento de lesões, feridas em indivíduos que faz parte do cotidiano do enfermeiro e com o passar do tempo, e novas tecnologias,com esse cuidado ganhou seu espaço de autonomia.
Porém, é preocupante a falta de legislação por parte do COREN que versem sobre a atuação do enfermeiro no tratamento de feridas. Apenas os COREN’s do Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo dão suporte nos protocolos de melhor método terapêutico para os enfermeiros.
Contudo, a autonomia não pode ser vista como liberdade total, mais sim, liberdade de agir dentro de limites de competência, buscando conhecimento e competência suficiente para a atividade em questão. A responsabilidade profissional é um direito de todos aqueles envolvidos com prestação de cuidados à saúde, e com essa consciência, conforme a resolução COFEN nº 160/93, Art 16º; “ É de responsabilidade da Enfermagem assegurar ao cliente uma assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imprudência, negligência e imperícia”. Onde se define Imperícia como a falta de experiência ou conhecimento prático do procedimento; Negligência como a falta ou demora no prevenir ou obstar um dano e Imprudência como a falta ou o contrário de prudência. A conquista da autonomia se faz pela busca de coletividade. Ela envolve capacidades inatas, habilidades, atitudes, desejos, autoconfiança, aptidão, conhecimento, esforço político, tomadas de decisão, e escolhas. É preciso estar preparado para ter autonomia e o enfermeiro reconhece seu modo de atuação, proporcionando mudanças na enfermagem e exercendo efetivamente sua autonomia no tratamento de