O Empirismo
O Empirismo
Emerson Belancieri de Souza - Nº09 - 82B
Empirismo
O empirismo é um ramo da filosofia cujo principal teórico, John Locke (1632-1704), defende uma corrente que nomeou de Tabula Rasa. Ele afirma que as pessoas nada conhecem como se fossem uma folha em branco, e o conhecimento é limitado às experiências da vida, e o aprendizado é feito por tentativas e erros, ou seja, vem apenas da experiência sensorial.
É dito empírico aquilo que pode ser provado verdadeiro ou falso por meio do resultado de experiências e observações. Teorias não são suficientes, somente através de fatos ocorridos, um conhecimento é considerado pelo empirista.
A percepção do Mundo e a abstração da realidade na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado nas ideias de René Descartes, ao contrário dele, Locke não admite ideias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão.
Segundo Locke, a razão tem a função de organizar e relacionar os conhecimentos empíricos, que são obtidos através da experiência. Sua teoria dizia que “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”, ou seja, as ideias surgem da experiência externa (via sensação), ou interna (via reflexão), e podem ser classificadas em simples (como a ideia de largura, que vêm da visão) ou compostas (a ideia de doença, resultado de uma associação de ideias). Assim qualquer afirmação metafísica era rejeitada, pois não há como prová-las com testes.
Outro contribuinte das ideias empiristas foi David Hume (1711-1776), com a epistemologia ao discutir o princípio da causalidade, ele afirmou que não existe conexão causal, e sim uma sequência temporal de eventos, que pode ser observada.
O empirismo causou uma grande revolução na ciência, pois graças à valorização das experiências e do conhecimento científico, o homem passou a buscar resultados práticos, buscando o domínio da natureza. A partir do empirismo surgiu