O elixir da vida
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PEÇA: O ELIXIR DA VIDAAbre a cortina do lado do castelo...
Narrador: Em certo tempo que não nos convêm citar, em um dia ensolarado tão chuvoso, em um lugar tão perto e tão distante. Em um castelo em lugar nenhum, havia um rei muito feliz...
Rei: PARA! SUA CHATA!
Narrador: Como estava dizendo, um rei muito feliz e seu companheiro o espelho Ramires.
Rei: Detesto as ciências, amo as artes! Pedi ao meu alquimista que fizesse o elixir da vida e aquele imprestável ainda não me apareceu.
Rei: Ao menos perguntarei ao meu espelho mágico se estou bonito.
Rei: Espelho, espelho meu... (rei insiste)
Espelho: É Ramiires, o que você quer? Vamos fale logo.
Rei ( tristonho ): Eu só queria saber se estava bonito hoje.
Espelho: É só isso? Tá tá tá.
Abre a cortina do lado do alquimista...
Narrador: Não tão distante dali, estava o alquimista do rei trabalhando arduamente junto com suas belas fórmulas, as suas únicas companheiras em longas noites...
Alquimista: Aquele rei imprestável que detesta as ciências vem aqui com aquele seu jeitinho medíocre de crítico, vem a meu recinto critica a minha ciência e ainda me pede que eu use a ciência que ele tanto despreza para prolongar a sua vida de adoração a arte.
Alquimista: (continua a trabalhar nas fórmulas) A cena se volta novamente para o rei...
Rei: Servo, traga-me o meu poema favorito.
... Servo leva o poema e o rei o declama para o espelho.
Rei: O que acha servo?
Servo: Na verdade, eu não entendi nada senhor.
Rei: E você Ramires?
Espelho: Ramires não entendeu nada.
Rei: Espelho inútil!
Espelho: Ramires está ofendido. Onde estão as