O efeito fotoel trico consiste na emiss o de carga el trica por uma superf cie met lica quando exposta radia o eletromagn tica
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O efeito fotoelétrico consiste na emissão de carga elétrica por uma superfície metálica quando exposta à radiação eletromagnética (luz), e foi explicado por Albert Einstein em 1905. Seu experimento clássico foi montado por Becquerel, e consistia no seguinte: Um cátodo e um ânodo eram postos dentro de um tubo de vidro, sob uma determinada tensão elétrica, contendo vácuo. Fazia-se incidir luz sobre o ânodo e percebia-se, através de um amperímetro, que ocorria o surgimento de corrente elétrica no circuito. Percebeu-se inclusive, que alterando-se a polaridade, os elétrons não mudavam de sentido instantaneamente, mas sim eram vítimas de uma certa frenagem. A corrente só ia a 0 em determinado valor -V0, chamado de potencial de retardo. (WEISSTEIN, E. 2007). A física clássica não foi capaz de explicar o efeito fotoelétrico pois, percebeu-se experimentalmente que a corrente no circuito aumentava com o aumento da frequência da luz, e não com sua intensidade, como era o esperado. O efeito só foi explicado por Einstein, que surgiu com o novo conceito de fótons: pacotes de energia quantizada que se comportavam como partículas incomuns. Neste método, os átomos do elemento em estudo são bombardeados com fotões de elevada energia, como por exemplo, raios X ou radiação ultravioleta (UV). Cada fóton, ao incidir num desses átomos, pode remover qualquer dos seus elétrons transformando o átomo em um íon mono positivo. Como a radiação incidente é muito energética, de energia superior à necessária para remover qualquer dos elétrons do átomo, o excesso surge na forma de energia cinética do elétron.
(TOFFOLI, L.). Historicamente, esta experiência é muito importante em física, pois é a base da moderna teoria quântica. A equação que descreve a velocidade de emissão dos elétrons no efeito fotoelétrico, foi proposta pelo físico alemão Albert Einstein.
A técnica fotoelétrica baseia-se na incidência de um feixe de radiações muitíssimo energéticas sobre a