O editorial

O editorial trata da morosidade no julgamento dos acusados do mensalão. Quanto ao ponto de vista do autor, ele faz duras críticas a morosidade do rito processual do sistema judiciário e as práticas de alguns ministros do STF que tendem a protelar o curso do processo dos acusados do mensalão. Podemos notar nas frases “Seria incalculável o benefício, no sentido de reduzir a morosidade judicial, caso se disseminasse uma disciplina retórica mais objetiva, direta e sucinta” e “que o revisor Ricardo Lewandowski parece adotar uma estratégia de lentidão, à qual seria levado, conforme se especula, pela tendência a absolver e pelo desejo de inviabilizar o voto, tido por adverso, de seu colega Cezar Peluso, que se aposenta no início de setembro” o real ponto de vista do autor, conforme o texto descrito.

Destacou a importância dos nossos conhecimentos prévios e das experiências já vividas para a construção dos sentidos e, desta maneira, o sucesso da compreensão das leituras depende diretamente de conhecimentos anteriores sobre o tema objeto do texto, ou seja, de nossos conhecimentos prévios. Apresenta um resumo de tudo o que ocorreu no processo, desde que o MPF apresentou a denúncia, em 2006, incluindo as teses de acusação e defesa. Isso porque o autor entende que seria de grande valia se essas peças jurídicas fossem elaboradas de maneira objetiva, direta e sucinta. Para reduzir a tradicional morosidade da justiça no Brasil, que sempre tarda (e muitas vezes falha). Compreendemos melhor o que o autor quer dizer se tivermos uma boa compreensão, também, do conceito de retórica e suas melhores práticas que compreendem a arte de bem falar, de valer-se da eloquência ou da argumentação clara para se comunicar.