O ecletismo da felicidade
A tecnologia invadiu a vida do brasileiro de maneira rápida e, em poucos anos, tornou-se absolutamente necessária. Hoje, é difícil nos imaginarmos vivendo sem celulares, computadores e DVDs, por exemplo.
A mídia nos vendeu a idéia de que precisamos destes aparatos e aceitamos esta visão sem hesitar. É difícil pensar em nos comunicarmos sem auxílio de celular e messenger, enquanto nossos pais e avós, muitas vezes, nem telefone tinham. Porém, tendo a necessidade de escolher apenas um objeto indispensável para o meu conforto, escolheria o computador. Através dele, é possível me comunicar com os meus amigos, acessar as mais diversas informações e interagir com os conteúdos apresentados.
A versatilidade do computador é a chave de sua popularidade. Ele atinge todas as faixas etárias de diferentes maneiras, propiciando um aproveitamento de suas funções de maneira singular. Usamo-lo para a realização de trabalhos, para comprar, para criar e fortalecer laços de amizade, e o que mais nos permitirmos. Afinal, o computador e a internet abrem inúmeras portas.
O computador é uma ferramenta única, que nos permite "desbravar" mundos desconhecidos e buscar sempre novas descobertas. Deste modo, creio que ele é indispensável para uma vida confortável.
Freud considera que a superioridade da natureza e a fragilidade do corpo são fontes aceitáveis de sofrimento. A cultura, ao contrário, não é causa admitida da infelicidade humana. O pensador vê a civilização como surgimento de regras de convívio. Essas regras são consideradas absolutamente necessárias para a vida em sociedade e dificilmente uma pessoa poderia precindir de um código de moralidade e um conjunto de normas jurídicas. A moral e a lei que aparecem como fundadoras da cultura são também a exigência de reprimir os instintos e pulsões sexuais. Esses desejos inconscientes que não admitiríamos como legítimos são, assim,
reprimidos.