O diário da misteriosa menina

O diário da misteriosa menina

Fazia tempo que marina sentia vontade de entrar naquela casa. Todo dia quando ela ia e voltava da escola, marina e seu irmão Fred passavam na frente dela. Era velha e abandonada havia muitos anos, estava rodeada de edifícios altíssimos. Eles moravam em um desses edifícios. Porque será que ela continuava ali caindo aos pedaços, com aquele jardim que parecia um matagal e aquele portão de ferro enferrujado? Era a única casa que havia sobrado em toda a rua. Dava certo medo e curiosidade.
Marina tem 10 anos e Fred é 1 ano mais velha do que ela. Não que queira se exibir mais ela é muito mais corajosa do que ele. Alguns dias marina falava:
- Vamos entrar e ver como é lá dentro?
- Não, não marina! Meu amigo me contou que essa casa é mal assombrada.
Outros dias ela sugeriu:
-Basta a gente empurrar o portão e dar uma espiadinha. Se der medo nós fugimos.
-Hoje não! O pai do Júlio falou que uns ladrões escondem mercadorias roubadas aí dentro.
E ela vivia insistindo. Mas ele sempre inventava uma nova história para não entrar. Diziam que lá dormiam bêbados loucos, assassinos, contrabandistas, traficantes de drogas. O medo dele era tanto que até chegou a falar em seres monstruosos de planetas distantes e desconhecidos que adoravam casas abandonadas na terra.
Marina continuava insistindo. Fred não aguentava mais a irmã no seu pé. Até que um dia ele resolveu ceder e entrar na casa abandonada. Era um lindo fim de tarde de sábado enquanto todos estavam descansando. Eles saíram de fininho sem que seus pais percebessem.
Fred e marina correram para dentro da casa, quando abriram o portão ouviram o barulho horrível que o enferrujado do portão fazia. Não se intimidaram e entraram na casa como quem vais para a guerra. Quando entraram viram todos os móveis cobertos com lençóis brancos. Eles puxaram alguns lençóis para ver os móveis. Estavam intactos. Nem um grão de poeira. A mobília era antiga com etiquetas de 1952. Marina resolveu ser a primeira