O Direito como linguagem
Segundo o autor, no processo judicial, tudo é linguagem: os fatos devem ser recriados por escrito, e o direito em que se fundamenta o pedido deve ser exposto de maneira correta. Por mais liberais que sejam a lei e sua interpretação, a verdade é inescapável e que a parte contraria ira defender-se e rebater os argumentos que vieram ao processo.
Descreva os fatos
Uma disputa judicial se trava a partir da descrição que os advogados fazem para o julgador, daquilo que ambas as partes entendem como fatos, descritos e provados de acordo com a lei, em prazos determinados e através de formulas legais. Esse princípio básico das leis processuais implica que o advogado deve comunicar o que sabe e fazê-lo da maneira mais favorável a comprovação de suas teses e a obtenção do direito que entende ter. Tudo no direito e linguagem, e verdadeira e decisiva para o bom exercício profissional, o domínio dos fundamentos da comunicação e da linguagem portuguesa e da essência do trabalho do advogado. O advogado também e um profissional da comunicação. No processo você busca o Direito e apresenta fatos. O domínio da linguagem será decisivo em sua vida profissional.
Falando nos autos
O autor fala que a regra é muito simples, o advogado tem uma única chance para pedir, uma única possibilidade para responder, outra para replicar, eventualmente pode falar em audiência, e o juiz decide apenas uma vez. Quando um advogado fala nos autos, precisa saber muito bem quais seus argumentos mais importantes, deve expressa-los de maneira eficiente. Aquele que domina o idioma e estabelece uma boa comunicação obtém grande vantagem na disputa.
As atuações do juiz e do advogado
O autor diz que o julgador tem igualmente a necessidade de explicar as razoes de seu convencimento, por forca do principio legal de que todas as decisões devem ser fundamentadas, não existe no Direito brasileiro a exceção do júri popular. O principio vale ate para a administração publica que deve, por seus