O DINHEIRO COM VALOR SOCIAL NO SISTEMA CAPITALISTA
Neste trabalho irei discorrer sobre o dinheiro com valor social no sistema capitalista e socialista, sendo o conceito de capitalismo: Sociedade dividida em classes sociais; Maior parte dos meios de produção (fábricas, bancos, comércio e terras) é composta pela propriedade privada, e o conceito de socialismo: Organizar a vida política, social e econômica de uma sociedade; Planificação econômica; Indústrias, máquinas, meios de transportes, terras e outros, pertencem ao Estado.
O dinheiro com valor social no sistema capitalista
Numa sociedade baseada sobre a troca de mercadorias, o dinheiro não é simplesmente uma ferramenta mais ou menos importante; ele é um meio necessário de socialização econômica. Os produtores individuais de mercadorias não constituem o seu relacionamento social uns com os outros como pessoas. Apenas os seus produtos mantêm-se em relacionamento uns com os outros, como Valores. Precisamente porque indivíduos isolados desaparecem por trás dos seus produtos, a coesão social deve num sentido muito literal tornar-se retificada, restringida por uma coisa: o dinheiro. O dinheiro não é simplesmente como mantém a escola neoclássica uma simplificação do processo de troca, a qual poderia em princípio ser dispensada. O dinheiro é, antes, o meio pelo qual indivíduos isolados produtores de mercadorias são capazes de manter relacionamento uns com os outros.
Comparada com dinheiro, uma coisa adquire propriedade social e poder social. Marx descreve esta qualidade "transcendental" de uma coisa como fetichismo. Tal fetichismo não é simplesmente uma ilusão, ou uma espécie de "falsa consciência". Na sociedade burguesa, o dinheiro realmente possui o poder proeminente. Contudo, ele só possui tal poder devido a um relacionamento social específico que lhe dá suporte: proprietários atomizados de mercadorias que só podem constituir o seu relacionamento social uns com os outros através de uma coisa: o dinheiro. O dinheiro só tem poder porque todos os