O Dilema De Charlie

O Dilema de Charlie

Charlie e Eve estavam saindo do seu restaurante japonês preferido, procurando pelo carro deles no estacionamento. Quando chegam ao veículo, Charlie vê que seu celular estava tocando. Era sua mãe. Eve também vê o celular, mas não consegue identificar quem está ligando para seu namorado. Ao entrar no carro, Charlie atende ao telefone:
- Alô, mãe?
- Oi, meu filho.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não. Só liguei para avisar que estou indo passar o fim de semana com você. Vou levar lasanha. Vou amanhã de manhã e devo chegar às nove.
- Mas, mãe...
- Tchau! Até amanhã!
Charlie, com medo, olha para sua namorada. Ela vai me matar.
- Então, era sua mãe. O que ela queria?
Charlie havia combinado com a namorada ir ao shopping na manhã seguinte. Eles comprariam um vestido para ela ir à festa de formatura da irmã dela, na tarde do dia seguinte. Como uma combinação explosiva, Charlie pensava cuidadosamente em cada palavra antes de dizer. Fingindo estar super feliz, disse:
- A sua sogra irá passar o fim de semana com a gente! Não é demais!
- O quê?! Amanhã, vamos comprar meu vestido! Está com desconto! E o baile é amanhã à tarde! Desculpe, mas ela vai ter que esperar.
- Mas, é a minha mãe. O que você quer que eu faça? – indagou Charlie, torcendo por uma resposta significante.
- Me ouça. Amanhã, eu vou comprar meu vestido. E é bom que você vá comigo!
- Mas, ela vai trazer lasanha...
- Não me interessa! Esse baile é importante para minha irmã e eu preciso de um vestido novo pra ir lá.
Usando todos os seus neurônios, Charlie pensava numa maneira de resolver este dilema. O que eu faço agora? Num lampejo de criatividade, seguido de uma onda de alívio, ele disse:
- Tive uma ideia. E se nós formos bem cedo comprar seu vestido...
- O shopping abre às dez.
- E se levarmos a mamãe. Ela pode até te ajudar a escolher o vestido. E ela sabe se vestir como ninguém.
- Ou ninguém ter coragem suficiente pra se vestir como ela! Semana passada, ela estava parecendo um balde verde com