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O Diabo e a Terra de Santa Cruz - Laura de Mello Souza (Resenha) O novo mundo entre Deus e o Diabo
Os europeus viram na América o que seu imaginário queria. Viram um Paraíso deslumbrante correspondente à sua época em que ouvir vale mais do que ver.
Um paraíso perfeito com milhares de aves coloridas por todas as partes, com uma vegetação magnífica, clima agradável, uma terra muito fertil e principalmente: “um povo muito pacífico”. Assim era o que os europeus esperavam da preciosa América.
Mas esse paraíso começou a revelar-se um verdadeiro inferno, colocando em “xeque” a tranquilidade européia: baratas, bichos de pé, pulgas, piolhos, gafanhotos, grilos, onças e índios começam a fazer parte da amarga realidade infernal. Com todos esses fatores-surpresa, começa um processo de desmantelamento do sonho europeu.
Uma postura de dominação cultural foi incluída na autoridade européia perante os indigenas. A tentativa de envangelizar os índios foi o principal trunfo usado pela Igreja Catolica para que fosse possivel esse aculturamento, e que, também colaborasse na invenção do projeto América. Através da religião a igreja tenta proteger seus frades e colonizadores dos inumeros ataques indigenas, já que a atitude do Branco Navegador não agradava aos nativos, culminando em muitos conflitos.
Por isso a importancia da evangelização, das noções de civilização e da salvação de almas, pois os nativos americanos tinham um perfil de muita resistencia em relação aos escambos europeus e que esse choque de culturas acabou gerando um grande atrito.
“Salvar os pagãos do novo mundo”, essa era a idéia principal da igreja, que mais tarde, essa mesma idéia vai sobrepor ao povo africano para concretizar a mais nova meta para a realização do “comércio com Deus”. Um comércio curioso que diz: “quanto mais almas cristianizadas maior a quantidade de riquezas.”
A igreja sempre patrocinou essa dominação, mostrando com muita clareza que, isso sim, era um “negócio da China. Quero dizer,