O diabo veste prada
"O Diabo veste Prada" Crítica O filme acima pode ser observado através de diversas óticas. Se visto como um filme que enfoca o mundo da moda verá que, apesar de um figurino impecável, é superficial, pois se limita a mostrar a diretora presidenta de uma grande revista de moda e seus modelitos e sua assistente descontextualizada. Sabemos que no "mundinho fashion" não são assim que as coisas funcionam. É um universo repleto de traições, rivalidades, luta de egos, vícios, falsidades e superficialidade.Além de trabalho, claro. Meryl Streep encarna a detestável Miranda Priesly, diretora da revista de moda Runway e suas relações com a 2ª. Assistente-tiete Any (Anne Hatway.) Se a intenção do livro no qual o filme se baseou era a de criticar Anna Wintour, diretora da Vogue americana, no filme o que há é até uma homenagem, pois, ao final, Meryl-Miranda-Anna-se mostra uma mulher superior, temperamental, mas não má ou detestável como o livro a retrata. Já sob o aspecto das relações no trabalho, podemos analisar alguns pontos importantes: Claro que, indubitavelmente, estaremos indo além, pois acreditamos que o filme não tenha a intenção de fazer apologia às relações no trabalho , exceto, talvez, a de mostrar que pessoas dedicadas demais ao trabalho prejudicam suas relações afetivas. Any se formou em jornalismo. É competente e seu sonho é trabalhar no jornal New Yorker. Está procurando seu primeiro emprego depois de formada.Seu currículo acaba parando na Runway, maior revista de moda americana e ela, que não entendia nada de moda, se vê às voltas com um universo totalmente diferente do pretendido(Valentinos, Pradas etc),. para "piorar tudo" vai ser a 2ª. Assistente da poderosíssima "Miranda Priesly. Claro que, no mundo real, isso é quase que totalmente inverossímil , mas... Lá está ela demonstrando ter uma das qualidades mais importantes no mundo moderno: Aceitar desafios: Ela vê no emprego uma oportunidade única. No entanto, não bastava apenas