O Diabo Dos N Meros
Resolveu então não sonhar naquela noite, pois estes pesadelos o afetavam na escola, tirando-lhe a atenção no dia seguinte, trazendo notas ruins para sua casa. Porém foi só dizer a sua mãe boa noite e adormecer que começou tudo de novo, desta vez ele caminhava num deserto, onde não havia sombra ou água e vestia apenas um calção. Andou, andou e com muita sede e com bolhas no Pé avistou um par de coqueiros, se aproximou e ouviu uma voz familiar, olhou para cima e enxergou o Diabo dos Números sentado em meio às folhas.
Robert subiu o coqueiro e lá o Diabo furou um coco e lhe deu a água para beber. O garoto perguntou por onde ele estava nesse tempo em que não apareceu, o Diabo falou que estava de férias. O Diabo pôs o coco vazio na mão do garoto e mandou jogar para baixo, Robert jogou na areia e lá de cima parecia um pontinho. O Diabo ordenou jogar mais um, e outro e outro.
Robert apanhou três cocos e jogou no chão. Ele via um pontinho e ao lado um pequeno triângulo com três cocos. O Diabo mandou jogar mais cocos, formando mais um triângulo com cinco cocos. Os dois puseram-se a jogar cocos na areia, formando vários triângulos na areia. O primeiro era apenas 1 coco formando um pontinho, o segundo era um triângulo com 3 cocos, o terceiro era um triângulo um pouco maior com 3 cocos na base, tendo um total de 5 cocos. O quarto triângulo tinha 4 cocos na base e num total de 10 cocos. E o quinto triângulo tinha 5 cocos na base, com um total de 15 cocos.
Robert ficou impressionado como os cocos caíram em formato de triângulo, o Diabo lhe falou que mirar com tanta precisão só em sonhos. E acrescentou que na vida real nada da certo, a não ser na matemática, e pediu para que o garoto