O DIABO DOS NÚMEROS
Tellaroli. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Fazia tempo que Robert estava cheio de sonhar fazia sempre papel de bobo, sonhava que era engolido por um peixe enorme e repugnante, ou que estava escorregando num escorregador sem fim, sonhava também com a bicicleta pintada de lilás metálico, e quando ia ao seu encontro encontrava um rato morto.
Cansado de sofrer com os “golpes baixos” de seus sonhos, Robert descobriu como se defender, quando vinha o peixe enorme , já pensava ele só pode me engolir no sonho e nada mais. Ou então pensava: “Lá vou eu escorregando de novo, e assim que a bicicleta aparecia já sabia que era pura enganação”. Mas por mais esperto que ele fosse aquilo tudo era uma amolação, e por isso, os sonhos o irritavam.
Certa noite ele passa a sonhar com Teplotaxl o diabo dos números, Robert estava feliz por não esta sonhando mais com o peixe e o escorregador sem fim. Em lugar disso estava sonhando com um gramado que a grama subia tão alta em direção ao céu que ultrapassava seus olhos e sua cabeça, e tão logo olhou ao redor e encontrou um senhor bem velhinho e baixinho do tamanho mais ou menos de um gafanhoto. Robert começou um dialogo perguntando quem ele era. Gritando o anãozinho respondeu que era o diabo dos números, porém Robert não acreditou e avisou que odiava matemática. Tentando se aproximar o diabo dos números disse a
Robert que na maioria os matemáticos não sabem fazer contas e que pra isso existem as calculadoras. O diabo perguntou o que havia de tão diabólico nos números e começou a mostrar de uma forma “magica” que utilizando o número 1 ele chegaria a conclusão que os números são infinitos, pois se ele contasse até certo número sempre poderia adicionar mais um, assim ele demostrou ao garoto que números são infinitos. O velhinho continua, e pegando um chiclete enorme quebrouo em dois, e cada um deles (Robert e o anãozinho) ficou com uma metade, e