o dia que durou 21 anos
Concepção do filme e base documentalEditar
Inicialmente, o filme fora concebido para contar a história do pai do diretor, ojornalista Flávio Tavares, militante da oposição ao regime militar de 1964. Porém, ao ter notícia da existência de um fabuloso acervo documental sobre adeposição do presidente João Goulart que os Estados Unidos vêm franqueando ao público desde os anos 1970, Camilo Tavares mudou seus planos e decidiu abordar a participação do governo norte-americano naconspiração que resultou em uma ditadura de 21 anos (1964 a 1985) no Brasil.O diretor se beneficiou de três volumosos pacotes de documentos, com divulgação autorizada pelo governo dos Estados Unidos, sendo que uma parte fora obtida pelo repórter Marcos Sá Corrêa e condensada no seu livro 1964 Visto e Comentado pela Casa Branca, de 1977.[7] Havia também as gravações sonoras, liberadas para o público em 1999, pela Biblioteca Presidencial Lyndon Baines Johnson, e os papéis e áudios