O dia da manha
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1. O AMBIENTE EXTERNO
O Planejamento estratégico é um processo gerencial que permite estabelecer um direcionamento a ser seguido pela organização. Para tanto a análise ambiental é vital, pois verifica as variáveis que revelam o panorama interno e externo à empresa. O dinamismo tecnológico, a velocidade na coleta e processamento de dados permite um diagnóstico mais eficiente e o conhecimento dos cenários é fundamental no processo de formulação estratégica. As empresas não são capazes de controlar diretamente os elementos demográficos, econômicos, socioculturais, político-legais, tecnológicos e globais.
A análise externa abrange o ambiente geral, do setor e da concorrência nos quais a organização está inserida, conferindo todo o processo de investigação. Reconhecer mudanças, oportunidades e ameaças, requer uma atenção minuciosa ao identificar sinais precoces de alterações potenciais e atuais, um monitoramento constante do surgimento de possíveis tendências, o desenvolvimento de projeções das possibilidades e velocidade de ações e avaliação a respeito da ocasião e significado dos efeitos sobre a administração estratégica da empresa.
A análise do ambiente da indústria (ou setorial) de acordo com Porter
(1980) tem o foco orientado para o cliente e não às fronteiras de uma indústria específica. A intensidade da concorrência na indústria e o a lucratividade são uma função de cinco forças: ameaças geradas por novos entrantes, fornecedores, compradores, produtos substitutos e grau de rivalidade entre os concorrentes. Uma mudança em qualquer uma das forças requer uma nova pesquisa.
Cada empresa existe dentro de complexa rede de forças ambientais que se constituem: (1) o macroambiente nacional e mundial e (2) o setor em que a empresa compete. Como essas forças são dinâmicas, suas constantes mudanças apresentam muitas oportunidades e ameaças para os administradores estratégicos.