O dever do advogado
Rui Barbosa de Oliveira nasceu em Salvador no dia 5 de novembro de 1849. Desde cedo já era considerado pelos seus professores um grande talento, principalmente porque já aos cinco anos sabia fazer análise gramatical, distinguir orações e conjugar todos os verbos regulares e aos onze anos seu professor chegou a afirmar a seu pai que já não tinha mais o que ensinar a Rui, pois já aprendera tudo muito cedo. Graduou-se na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1870 e voltou para a Bahia por causa de um incomodo cerebral.
Em 1871 começou sua carreira como advogado, e após um ano iniciou também com o jornalismo no Diário da Bahia.
Casou-se com a baiana Maria Augusta Viana Bandeira em 1876, e logo depois foi eleito Deputado à Assembléia da Bahia, um ano depois também foi eleito Deputado à Assembléia da Corte e em 1881 promoveu a Assembléia Geral de Ensino.
Em 1889 redigiu o primeiro decreto do governo provisório e foi nomeado Ministro da Fazenda durante o governo de Deodoro da Fonseca. No ano seguinte, Rui manda queimar os livros de matrículas e registros de posse e movimentação envolvendo todos os escravos, afirmando que sua intenção era de apagar a mancha da escravidão do passado nacional.
Em 1891 é nomeado Primeiro Vice-Chefe do Governo Provisório e em 1892 abandona a bancada do Senado, no mesmo ano em 23 de abril sobe as escadarias do Supremo Tribunal Federal, sob ameaça de morte, para defender, como patrono voluntário, o habeas corpus dos desterrados de Cucui.
Em 1893, envolve-se na Guerra da Armada e foi para Buenos Aires, exilado sob ameaça de morte, depois viajou para Londres, onde começou a escrever “As cartas da Inglaterra” para o Jornal do Comércio.
Em 1897 torna-se membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1902 publica parecer crítico ao projeto do Código Civil.
Rui participa da Conferência de Haia em 1907, representando o Brasil, sendo sua consagração mundial.
Já em 1911 retoma ao Diário de Noticias, e nesse período ao