O DESPERTAR DA CONSCIE NCIA
Arthur Aveline - MM, ARLS Dos Obreiros da Arte Real nº 154
Porto Alegre - RS, GLMERGS
O progresso da Humanidade tem seu início na aplicação das leis de justiça, de amor e de caridade. Princípios sempre defendidos por nossa Sublime Instituição que, justamente por isso, é considerada progressista. Aonde não há Justiça e amor vigora a barbárie e a violência. A Justiça nada mais é do que o respeito ao direito de cada um. É a base para a convivência em sociedade, por conseqüência, mola mestra do desenvolvimento. O amor, por sua vez, substituiu o personalismo. É o triunfo sobre o ego, já que o amor, por definição, é incondicional e não exige retorno.
O amor, juntamente com a Justiça, é outra conquista importante do homem no interminável processo de evolução. O amor é elemento fundamental — um verdadeiro alicerce — na formação de uma personalidade sadia; gera e incentiva um comportamento equilibrado. Uma criança amada é mais confiante em si mesma, tem mais auto-estima, por isso desenvolve seu potencial de forma mais uniforme e rápida, transmitindo aos seus semelhantes o amor recebido.
Amar é ser consciencioso e fazer aos outros apenas o que deseja para si. Amar é compreender as fraquezas e defeitos do outro, é relevar seus erros e saber perdoar. Quem cresce sem amor fatalmente será um adulto seco e desprovido de compaixão, com um senso de justiça deturpado e deficiente.
A caridade é o terceiro ponto desse alicerce, estendido para outras fronteiras além do círculo familiar e fraternal do Homem e do Maçom. Para se viver a caridade precisa-se desenvolver virtudes.
E o que é virtude? Nosso rituais definem muito precisa e apropriadamente o que vem a ser virtude: "é uma disposição da alma que nos induz à prática do bem".
Construir Templos à virtude é cultivar a permanente disposição para querer o bem, é ter a coragem de assumir valores e enfrentar os obstáculos que dificultarão a subida, rumo ao conhecimento.
Logo, para vivenciar a