1 INTRODUÇÃO Há tempos a logística deixou de ser sinônimo de transporte. Fabricantes de matérias-primas estão envolvidos em entregar o produto de acordo com a necessidade do produtor. O produtor, dentre outras coisas, precisa pensar na embalagem do produto de forma que facilite o transporte, a exposição, a segurança, o meio ambiente. Os distribuidores e grandes varejistas precisam ter seus sistemas integrados para garantir a disponibilidade do produto no momento certo. Então, os transportadores e fornecedores de tecnologia também fazem parte do processo. Esta integração é uma tendência mundial e já é realidade no Brasil. Outro grande problema que temos em nosso sistema logístico é o desperdício. Problema o qual é muito complicado de se tratar. Sobre circunstâncias normais, o interior de um armazém não deve ser acessível para pessoas de fora. Contudo, muitas empresas não levam o desperdício a sério ou até mesmo desconhecem a imensidão do fato. As razões do desperdício são muitas e podem incluir até mesmo a má isolação de edifícios, grandes quantidades de bens danificados, tecnologia de transporte ocioso e muito mais. Uma logística poupadora terá uma grande contribuição para o aumento da competitividade de sua empresa no mercado. Podemos até dizer que uma logística sem desperdício é um pré-requisito para alcançar a máxima eficiência. Atualmente, conforme dados do PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes), a participação do transporte rodoviário no país é de quase 60%, contra 25% do ferroviário e 13% do aquaviário, fato lamentável em função das dimensões continentais do Brasil e do potencial de seus rios e litoral. A infraestrutura já existente no Brasil é muito mal utilizada, tanto por governos como por empresas, em um sistema tradicional logístico pouco eficiente e caro. No estudo a seguir tentaremos mostrar a vocês a evolução de nosso país para a diminuição e quem sabe extinção do desperdício. Muito planos são feitos, muitos sistemas